A maneira inesperada de Jiu-Jitsu me trouxe de volta para mim

A maneira inesperada de Jiu-Jitsu me trouxe de volta para mim

“Você pode encontrar muitas derrotas, mas não deve ser derrotado. De fato, pode ser necessário encontrar as derrotas, para que você possa saber quem é.” ~ Maya Angelou

Houve um tempo na minha vida em que tudo parecia pesado, como se eu estivesse constantemente carregando um peso que ninguém mais podia ver.

Eu não estava em uma crise, exatamente. Eu estava funcionando, aparecendo, fazendo o que precisava ser feito. Mas por dentro, eu estava lutando para me manter à tona – preso em minha própria cabeça, questionando meu valor e não sabia como seguir em frente.

Uma noite, entrei em uma aula brasileira de jiu-jitsu pela primeira vez. Eu não tinha ideia do que estava fazendo. Eu não conhecia as regras, o idioma ou mesmo como amarrar o cinto no meu GI. Mas fui atraído por isso – talvez porque eu estava desesperado por algo para me tirar da minha espiral mental. Eu precisava da estrutura. Eu precisava de desafio. Eu precisava escapar.

O que eu não esperava era que o JPJ se tornasse mais do que uma saída física. Tornou -se uma forma de terapia. Um lugar onde eu poderia me reconectar com meu corpo quando minha mente parecia um campo de batalha.

Encontrando paz na pressão

Na superfície, o BJJ parece intenso – as pessoas lutando, suando, lutando pelo controle. Mas, por baixo, é um jogo silencioso de sobrevivência. Você respira. Você ajusta. Você se adapta. Você continua.

Houve momentos em que eu ficaria preso, completamente preso, com alguém duas vezes meu tamanho em cima de mim. Eu entraria em pânico. Minha respiração aceleraria; Meus pensamentos iriam correr. Mas então eu ouvia a voz do meu treinador em segundo plano: “Desacelerar. Você está bem. Apenas respire.”

Essa instrução simples me salvou mais de uma vez – não apenas no tapete, mas na vida.

Com o tempo, comecei a notar algo: fiquei mais calmo fora do treinamento. Mais paciente. Mais consciente. O Jiu-Jitsu não consertou minha saúde mental da noite para o dia, mas me deu ferramentas para lidar com os dias em que tudo parecia demais.

Perdendo … e encontrando novamente

Claro, o progresso não é uma linha reta. Depois de alguns anos de treinamento, me machuquei. Nem uma vez – tempos multiplos. Cada lesão me forçou a parar, descansar e achar o medo de que talvez eu não voltasse.

Sem Jiu-Jitsu, me senti perdido novamente. Essa escuridão familiar entrou de volta, e eu percebi o quanto eu tinha confiado na prática de permanecer no chão. Mas eventualmente, eu voltei. Mais lento, mais cauteloso, mas mais agradecido do que nunca.

Eu percebi que não era sobre ser as melhores ou ganhar listras. Era sobre aparecer – para mim.

O que eu aprendi

Eu costumava pensar que a cura significava me livrar da dor. Agora eu entendo que se trata mais de aprender a conviver com isso – e aprender a se mover, não contra isso.

O Jiu-Jitsu brasileiro me ensinou resiliência, sim. Mas o mais importante é que me ensinou presença. Você não pode ficar preso na sua cabeça quando alguém está tentando te sufocar. Você tem que estar aqui, agora.

Essa prática da presença mudou como eu me aproximei de todo o resto – relações, trabalho, descanso. Isso me ajudou a me tornar alguém que não desiste tão facilmente, mesmo quando as coisas ficam difíceis.

Por que estou compartilhando isso

Talvez você não esteja em artes marciais. Talvez você nunca tenha pisado em uma academia. Tudo bem. Não se trata de Jiu-Jitsu-trata-se de encontrar o que o leva de volta a si mesmo. Isso lembra sua força quando você o esqueceu.

Pode ser ioga, corrida, pintura, diário, caminhada, música. Pode ser terapia. Não importa o que é, desde que ajude você a voltar para casa.

Se você está passando por algo agora, quero que você saiba: você não está fraco por lutar. Você não está quebrado. E você não está sozinho.

Encontre seu tapete – seja o que for para você. E quando o fizer, continue aparecendo. Você pode se surpreender com o quão forte você já é.





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