Os casos de sarampo aumentam nas Américas em 2025 – Paho/quem

Os casos de sarampo aumentam nas Américas em 2025 - Paho/quem

WASHINGTON, DC, 3 de julho de 2025 (PAHO)-Um total de 7.132 casos confirmados de sarampo e 13 mortes foram relatados na região das Américas a partir de meados de junho de 2025, de acordo com a mais recente atualização epidemiológica da Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO). Isso representa um aumento de 29 vezes em comparação com os 244 casos relatados durante o mesmo período em 2024.

Nove países relataram casos em 2025, com o Canadá (3.170 casos, 1 morte), México (2.597 casos, 9 mortes) e Estados Unidos (1.227 casos, 3 mortes), representando a maioria. Outros países que relatam casos incluem a Bolívia (60), Argentina (34), Belize (34), Brasil (5), Peru (4) e Costa Rica (1). Os surtos se originaram das importações de países dentro e fora da região. As faixas etárias mais afetadas são crianças menores de 5 anos e adolescentes de 10 a 19 anos.

O aumento dos casos ressalta a necessidade urgente de abordar lacunas na imunização de rotina. A Paho está pedindo aos países que atinjam e sustentem a cobertura de 95% com duas doses de vacina que contém o sarampo, especialmente em comunidades com baixa cobertura ou surtos ativos.

A PAHO está fornecendo cooperação técnica para a maioria dos países para fortalecer a vigilância epidemiológica, treinar profissionais de saúde e se envolver com as comunidades para garantir a detecção oportuna e uma resposta eficaz. Para conter os surtos e impedir a propagação desta doença capturável pela vacina, a organização recomenda a implementação urgente de campanhas de vacinação intensificadas nas áreas afetadas e nessas áreas em risco de propagação. O PAHO não recomenda implementar restrições às viagens internacionais.

A tendência ascendente reflete a situação global, onde os dados de vigilância da Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram 188.355 casos suspeitos e 88.853 confirmados em 168 países em 6 de junho de 2025. A região do Mediterrâneo Oriental é responsável pela região mais alta (35%).



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