New Insights into Rumination? A systematic review of FMRI findings from randomized controlled trials
Adriana M Carneiro1, Valquiria Aparecida da Silva1, Lais B. Razza2, Marie-Anne Vanderhasselt2,
Andre R Brunoni1, Pedro Henrique Rodrigues da Silva1.
1Serviço Interdisciplinar de Neuromodulação- Instituto de Psiquiatria, IPq HCFMUSP, São Paulo/SP, Brasil
2Department of Head and Skin, Psychiatry, and Medical Psychology, Ghent University Hospital, Ghent University, Belgium
[ 1112789 ]
Protocolo e registro
Esta revisão está registrada no PROSPERO (#CRD532512).
Critérios de elegibilidade
Foram selecionados estudos randomizados controlados (ECR)
com adultos entre 18 a 65 anos, com qualquer diagnóstico
psiquiátrico, desde que por critérios padronizados como o DSM
(III, III-R, IV, IV-TR, 5, 5-TR) ou a CID (CID-10/11). Comorbidades
foram aceitas se representassem menos de 50% da amostra
total. Os artigos deveriam obrigatoriamente incluir alguma
forma de intervenção buscando o alívio da ruminação, com
resultados pré e pós intervenção. Artigos foram excluídos pelos
seguintes motivos: (1) duplicatas; (2) possível sobreposição de
amostras; (3) outros designs de estudo; (4) pacientes sem
diagnóstico; e (5) estudos considerados com alto risco de viés.
Estratégia de busca
A busca foi feita até novembro/2024 com os seguintes termos:
“Functional Magnetic Resonance Imaging”[Title/Abstract]
OR”fMRI”[Title/Abstract]) AND (“Rumination”[Title/Abstract])
NOT (“adolescent”) nas bases Pubmed, EMBASE, Web of Science
e Scopus. Não foram aplicados filtros para linguagem.
Introdução
A ruminação é um processo cognitivo, que segundo a literatura
pode ter tanto funções negativas, relacionadas a ansiedade e
depressão quanto funções adaptativas, definidas como
“reflection” modes, que se mostram relacionadas à resolução de
problemas.
Devido a sua importância no alívio dos sintomas e melhora em
funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes, há uma
crescente busca por marcadores neurais para compreender a
ruminação e observar a validade destes conceitos teóricos na
prática. Nesse sentido, dados de neuroimagem podem ser uma
fonte importante de informações, de maneira a entender como
estas funcionam e quais intervenções poderiam ser mais eficazes
para sua redução.
Deste modo, essa revisão busca sintetizar evidências que
relacionem dados de neuroimagem a práticas ligadas à redução
de ruminação em diferentes condições psiquiátricas.
Método
Dados gerais
Os trabalhos se basearam em pacientes diagnosticados
com depressão, utilizando técnicas distintas. Ambos
foram publicados recentemente (Tabela 1).
Figura 1. Flow chart do estudo
Tabela 1. Dados dos ECR obtidos na revisão (n=2)
Resultados
Discussão
A partir da busca principal, foram obtidos 38 resultados, sendo
11 duplicatas, resultando em 27 artigos para screening. Após a
primeira leitura, 11 artigos foram excluídos por não fazerem
parte dos critérios, e dos artigos restantes, 12 foram lidos na
íntegra, mas apenas dois cumpriram os critérios de elegibilidade
(Figura 1).
Estudos que abordam a conectividade cerebral e as
implicações de estratégias de intervenção não-
farmacológicas são um tópico recente.
Inegavelmente, há necessidade de mais investigações
capazes de compreender o impacto de diferentes técnicas
nos padrões cognitivos observados e seu papel nos
processos psicopatológicos.
Conclusão
adrianacarneiro01@gmail.com
