Fortalecendo as capacidades de saúde pública essenciais para garantir a resiliência e a equidade nas Américas dizem New Paho Report – Paho/que

Fortalecendo as capacidades de saúde pública essenciais para garantir a resiliência e a equidade nas Américas dizem New Paho Report - Paho/que

WASHINGTON, DC, 15 de abril de 2025 (PAHO) – A Organização Pan -Americana da Saúde (PAHO) apresentou hoje a implementação das funções essenciais de saúde pública nas Américas: avaliação e fortalecimento das capacidades. Este relatório destaca a necessidade urgente de fortalecer as capacidades de saúde pública nas instituições da região das Américas para garantir o acesso universal à saúde e responder efetivamente aos desafios atuais e futuros da saúde.

Com base nas avaliações realizadas entre 2021 e 2023 em 14 países das Américas, o relatório ressalta o papel crítico das funções essenciais de saúde pública (EPHF) como uma estrutura estratégica para melhorar os sistemas de saúde. Essas funções abrangem 11 áreas -chave, incluindo vigilância e avaliação da saúde da população, desenvolvimento de políticas e planos de saúde e acesso equitativo aos cuidados. A implementação do EPHF procura fortalecer a governança da saúde, reduzir as desigualdades e aumentar a resiliência diante de crises como a pandemia Covid-19.

“Ao priorizar o EPHF, os países podem melhorar significativamente as capacidades de seus sistemas de saúde para responder às necessidades das populações e alcançar resultados mais equitativos e eficazes”, disse o Dr. Jarbas Barbosa, diretor da PAHO. “Isso não apenas fortalece a capacidade de responder a emergências, mas também garante uma base sólida para enfrentar os desafios de saúde a longo prazo”, acrescentou.

Avaliação de capacidades: progresso e desafios pendentes

Houve um progresso significativo, mas desigual, na região. Dez dos 14 países avaliados usaram as avaliações do EPHF para identificar prioridades e desenvolver planos de ação estratégicos. Em geral, os países avaliados têm capacidade moderada de implementar o EPHF, variando de 40% a 59% dos padrões estabelecidos.

No entanto, existem diferenças entre as sub -regiões: os países do Caribe mostram capacidade mais limitada, enquanto os países latino -americanos alcançam níveis moderados. A taxa média de conformidade para a região como um todo permanece abaixo de 60%, refletindo desafios persistentes, como sistemas de saúde fragmentados, falta de recursos financeiros e humanos e a ausência de sistemas de informação integrados. Essas limitações dificultam a capacidade dos países de monitorar a saúde, planejar ações e coordenar respostas entre diferentes setores.

A pandemia covid-19 destacou a importância do EPHF. Os países que fizeram maior progresso na implementação mostraram melhor preparação e resposta durante a pandemia, indicando a necessidade de integrar essas funções em um modelo robusto de atenção à saúde primária.

Recomendações para ação

A PAHO pede aos seus estados membros e parceiros que priorizem as seguintes medidas:

  1. Investimento sustentado: Aumente o financiamento para o EPHF, com ênfase no desenvolvimento de recursos humanos e tecnologias da informação.
  2. Sistemas de dados robustos: Estabeleça plataformas integradas para a coleta, análise e uso de dados de saúde.
  3. Cooperação intersetorial: Fortalecer os mecanismos de coordenação entre os setores público e privado e a sociedade civil.
  4. Governança de Saúde: Melhore a liderança e a administração na saúde pública para garantir políticas inclusivas e eficazes.

Em setembro de 2024, os países das Américas aprovaram a estratégia para fortalecer as funções essenciais de saúde pública para acelerar a transformação dos sistemas de saúde 2024-2034, uma estrutura regional que combina o EPH com a atenção primária à saúde para transformar os sistemas de saúde. Essa estratégia ajuda os países a desenvolver políticas nacionais e a treinar equipes locais, promovendo uma abordagem abrangente que aborda doenças e seus determinantes sociais.

Uma chamada para colaboração regional

A PAHO reitera seu compromisso de fornecer assistência técnica e estratégica aos países da região enquanto avaliam e fortalecem suas capacidades de saúde pública. “O EPHF fornece um roteiro claro para se mover em direção a sistemas resilientes que protegem as populações de hoje e de amanhã”, disse Barbosa.

Como parte desse esforço, uma rede regional de governança e o EPHF está sendo criada. Esse espaço colaborativo procura promover sistemas de saúde mais resilientes e equitativos nas Américas, facilitando a troca de experiências e soluções para superar os desafios comuns.

O relatório completo está disponível no site da PAHO, juntamente com recursos adicionais que apóiam a implementação de suas recomendações. A organização convida governos, instituições de saúde e parceiros internacionais a participarem de esforços para fortalecer a saúde pública em toda a região.

Nota aos editores

Entre janeiro de 2021 e dezembro de 2023, as autoridades de saúde de 14 países nas Américas realizaram oficinas de autoavaliação e planejamento sobre o EPHF: Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Elvadora, Jama, Perta, St. Kitt, St.Inican, NE Luvador, Jama, Perta, Kitt. Este relatório é baseado nos resultados dessas avaliações.



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